domingo, 26 de julho de 2009

Eros & Psique – Antonio Canova


A obra é um exemplo do ideal de neoclássico de perfeição e formas e acabamentos. A escultura mostra o momento em que o deus Eros desce dos céus e beija a sua amada mortal Psique para lhe trazer a vida, essa obra é muito detalhista, pois mostra o olhar de um para o outro, o abraço deles, o envolvimento dos braços deles.

Ensaio de Ballet – Edgar Degas


O quadro é marcado pelos tons vibrantes, marca do pintor Degas. O quadro é muito expressivo, a bailarina parece que voa e o ambiente em torno dela mostra movimento. A obra possui vida. Esse é mais um quadro de Edgar Degas que retrata o Ballet.

Ângelus – Jean François

A obra Ângelus é o quadro mais famoso do pintor francês Jean François Millet e o que melhor exprime seu compromisso com o realismo. Millet mostra dois camponeses orando, dando graças a Deus pela colheita obtida através do suor e do esforço de muitos dias. É uma obra do ano de 1859 e hoje integra o aervo do museu de Orsay. Nesta famosa pintura, um homem e uma mulher em pé, em uma postura de reverência, na Hora do Ângelus. Ele de cabeça baixa, segurando o chapéu, ela leva as mãos ao peito num sinal de devoção. O Ângelus é uma pratica religiosa, realizada em devoção à Imaculada Conceição, repetida três vezes ao dia, de manhã, ao meio dia e ao entardecer. A oração é constituída de três textos que descrevem o mistério da Encarnação, respondidos com Ave Maria e uma oração final. Na tepidez de seus ocres e marrons, no lirismo de sua luz, na magnificência e dignidade de suas figuras humanas, o pintor manifestava a integração do homem com a natureza.

O quarto - Van Gogh


O famoso quadro retrata o quarto que Vincent van Gogh alugou na "casa amarela", na cidade de Arles, na França, país onde trabalhou durante quase toda a sua existência. Pintou a obra mais de duas vezes, cerca de um ano depois, enquanto estava internado no hospício de Saint-Rémy-de-Provence.


Desta vez é muito simplesmente o meu quarto, aqui tem de ser só a cor a fazer tudo; dando através da simplificação um maior estilo às coisas, deverá sugerir a idéia de calma ou muito naturalmente de sono. Em resumo, a presença do quadro deve acalmar a cabeça, ou melhor, a fantasia.– Van Gogh


Embora o quadro buscasse a impressão de tranqüilidade em seu quadro, este reflete a tensão, a solidão e desarraigamento de Van Gogh na ocasião da pintura. Os objetos do quarto não têm relação entre si, o piso aparenta cair para frente, a janela está entreaberta, os quadros pendem em direção à cama, os móveis em diagonal, tudo parece refletir o caos em que Van Gogh mergulhara.

De onde viemos, O que somos, Para onde vamos? - Paul Gauguin


Uma tela de 4 metros, pintada em apenas um mês. Da direita para esquerda é possível notar uma evolução da vida humana. Começando com uma criança no canto, um adulto ao meio em contato com o conhecimento e no outro extremo uma velha anciã.

terça-feira, 21 de julho de 2009

A bailarina de 14 anos - Edgar Degas

A obra “A bailarina de 14 anos” de Degas foi bastante criticada, pois retrata uma jovem bailarina que demonstra os problemas da sociedade Européia do século XX. La petit danseuse de quatorze anos é o nome original da escultura de Degas, que representa uma jovem estudante de dança chamada Marie Van Goethem. Ele é feito de cera, o que é bastante incomum em esculturas, com uma crosta de bronze e algumas peças de pano. A finalização da obra ocorreu em 1922. Quando a escultura foi lançada na Sexta Exibição Impressionista em Paris, houve diferentes criticas acerca da qualidade da obra. Muitos a acharam feias e outras a consideraram grotesca e primitiva, é uma das obras mais conhecidas de Degas e foi vendido em um leilão por mais de 12 milhões de dólares a François Pinault, o homem mais rico da França. A “pequena bailarina” mostrava os conflitos que ocorriam no mundo da dança, pois o artista conhecia o lado, por vezes obscuro, do universo das jovens bailarinas, uma combinação nem sempre feliz entre arte e pobreza ou arte e prostituição. A desalinhada jovem não era propriamente para uma escultura ou pintura da época. Nem era nobre, tampouco, o material escolhido pelo artista: a cera, ao invés do bronze ou do mármore. Entretanto, ao lado das restrições formais e estéticas, a “pequena bailarina” escandalizou, sobretudo, porque simbolizava a hipocrisia que encobria as intrigas obtidas pelos poderosos através da prostituição exploratória das jovens bailarinas.

terça-feira, 19 de maio de 2009

PAS - UnB 2º Etapa 2009

Síntese de um dos livros do PAS - UnB 2º etapa 2009

Juiz de paz da roça - Martins Pena

É uma comédia de costumes de Martins Pena, se passa em uma roça e tem apenas um ato. Conta sobre Aninha e José. Aninha e José amam-se e planejam casar em segredo, mas José é capturado para tornar-se soldado contra a Revolução Farroupilha. Após algumas deliberações sobre as disputas locais entre os lavradores, o juiz ordena Manuel João, pai de Aninha, a levar José a manter-lhe em casa por um dia e levá-lo quartel a seguir (ninguém sabe do amor do casal). No meio da noite o Aninha e José fogem e casam-se em segredo. Após descobrirem o fato consumado, os pais perdoam a jovem e vão até o juiz esclarecer o caso. O rapaz fica assim desobrigado de servir e a peça acaba com todos comemorando. As obras de Martins Pena fazem parte do teatro romântico brasileiro.